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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A fala dos cães




Alguma vez você já se pegou pensando: “Ah, se meu cachorro falasse…”? Acredite se quiser, mas sim, eles falam! Claro que não como a gente, eles têm um jeito próprio de se comunicar. Enquanto para nós o mais importante é a fala, para os cães o principal sentido é o olfato.


Eles cheiram tudo o que veem pela frente! Uma simples cheiradinha funciona como uma verdadeira conversa para nós, humanos. Conseguem descobrir coisas sobre o outro como se ele é macho ou fêmea, se está bem alimentado ou não, se está com medo ou no cio… Legal, né? E não para por aí, só de olhar para um outro cachorro seu amigão consegue saber se ele quer brincar ou se vai morder. Mas e entre os cães e as pessoas, será que a gente pode entender o que eles estão sentindo, o que diriam se pudessem falar? Os sinais são muito relativos, um latido pode significar várias coisas diferentes.


Se seu cãozinho estiver abanando o rabo enquanto vocês brincam, pode ter certeza que ele está muito feliz! Se te der a pata, pode ser um sinal de que ele confia em você. As orelhas levantadas geralmente mostram que ele está atento. Sabe quando seu cachorro fica com a língua pra fora, com aquela cara de bobão? O que será que isso quer dizer? Ou que ele está alegre, ou bem cansado. Mas tudo depende muito da situação.


O mais importante é que a gente se esforce para entender os nossos animais da melhor forma possível, para que eles fiquem sempre felizes e se sintam acolhidos. Devemos evitar ao máximo tratá-los como se fossem pessoas. Os cães tem um jeito próprio de ver as coisas, que não é como o nosso. Eles não entendem as nossas palavras, por exemplo. Só o jeito como dizemos elas, o tom da nossa voz. Quando dizemos “ração” ou “ossinho” e, logo em seguida, damos de comer ao nosso amigo, ele vai guardar o som dessa palavra e associar ao momento da comida. Que eles acham muito gostosa, por sinal!


Será que você vai olhar para o seu cachorrinho de um jeito diferente agora? Ele pode estar querendo te dizer alguma coisa!


Fonte: Marcel Perez Pereira, médico veterinário e terapeuta comportamental canino


Créditos: André Jorge de Oliveira (texto);
Bruno Okada (ilustração)

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