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sábado, 15 de junho de 2013

Onde enfio a minha cara?

Paulo Estevão Biagioni Ai, ai! E não é que temos um trabalho de sala para apresentar, sabemos a matéria, mas ficamos preocupados e tensos, pois somos envergonhados? Então, o coração dispara, ficamos vermelhos, começamos a suar… tudo porque temos dificuldade de falar em grupo, para os outros.


Bem, isso não acontece mais comigo! Eu sempre fui muito envergonhado, mas aprendi que o que eu sei, o que aprendi na vida deve ser passado para frente, compartilhado com os outros, e é esse conhecimento que me faz forte, que me faz seguro.


Existe um filósofo que diz que não deveríamos afastar as coisas que nos incomodam, que são ruins, pois elas também podem nos fazer crescer! A vida, para ele, é composta por todas as coisas que temos para viver: coisas boas e coisas não tão boas. E o que podemos fazer, isso, sim, é nos fortalecermos naquilo que sabemos e acelerarmos a experiência que incomoda.


Então, pensando nisso, respirem fundo, façam uma reflexão sobre as suas capacidades e limites e se entreguem à experiência! Ela passa… e se vai… e nós ficamos com as histórias para contar.


Quando passarem por uma situação dessas, criem estratégias para minimizarem os efeitos da situação:


Estudem bastante! Ensaiem a fala sozinhos, no chuveiro, no quarto, para amigos e familiares (o cérebro entende que esse exercício já é a própria situação acontecendo e, como aprende por repetição, quanto mais ensaiarem, mais seguros estarão!). Tentem imaginar o que pode acontecer no dia. Não sei, perguntas difíceis, olhares desatentos, dor de barriga. E se imaginem resolvendo essas barreiras. Pensem de forma positiva: eu sei a matéria, eu sei falar, conversar, eu consigo me expressar. Quanto mais pensarem de forma positiva, mais se sentirão seguros. Há pessoas que gostam de levar amuletos. Há quem sempre segura algo nas mãos para diluir as tensões. Falem pausadamente. Respirem.


Agora, se você é um daqueles que é desinibido, ajude os seus colegas a se aproximarem dessa atitude.


Um abraço e até mais,
Marcelo

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