O Sítio do Pica-Pau Amarelo trouxe fama a Isabelle. Mesmo com toda a maquiagem e a peruca de Emília, a atriz passou a ser reconhecida na rua. ‘‘Às vezes, ficam olhando, perguntando ‘será que é a Emília?’. Aí eu falo ‘oi!’. Adoro dar autógrafos’’, empolga- se. O lado chato foi ganhar o apelido de ‘‘Ervilha’’ de alguns colegas da sala da escola. ‘‘Tem gente que diz que eu tô metida porque estou gravando’’, comenta. Mas com as amigonas mais antigas, não mudou nada. Tanto é que, para Isabelle, um programão de fim de semana é visitálas e brincar o tempo todo.
Com o trabalho, o ritmo de vida de Isabelle está tão acelerado quanto o da própria Emília. De manhã, Isabelle está na escola. À tarde, vai gravar os episódios da série. Chega em casa à noite, entre 21h e 22h. Mas quando a gravação atrasa... só Deus sabe. ‘‘Ela já chega em casa dormindo’’, explica Fernando Drummond, pai da atriz. Foi o que aconteceu em uma das vezes em que o Este é Meu! tentou conversar com Isabelle. No dia seguinte, houve a entrevista. Mas dava para ouvir, do outro lado do telefone, um bocejo aqui, outro ali. O sono transforma até a Emília em uma criatura quietinha. Tão quietinha que nem as pílulas do Dr. Caramujo (que fizeram Emília começar a falar) dão conta mais. E, tarde da noite, a bonequinha quer mais é um travesseiro.
Notícia: 2002
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